Volume de fretes do agro cresce e impulsiona procura por tecnologias que impedem o roubo de cargas de caminhões

Mesmo diante da quebra de produção ocasionada em decorrência dos problemas climáticos e os altos custos na fazenda, o PIB do agronegócio registrou crescimento de 9,81% no primeiro semestre de 2022, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Agrícola (Cepea), e a Esalq/USP em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em consequência do crescimento do setor no Brasil, o volume de fretes do agro acabou registrando crescimento de 33,2% no primeiro semestre desse ano no comparativo com 2021, segundo a Fetebras. O transporte rodoviário de cargas no agro movimenta R$63 bilhões anualmente em oito milhões de viagens. E justamente por ser um setor tão lucrativo, ele acaba se tornando um alvo perfeito para os criminosos especializados no roubo de cargas de caminhões.

Só no ano passado, esse tipo de crime gerou um prejuízo de aproximadamente R$ 1,2 bilhão, de acordo com a Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logística (NTC&Logística). O Sudeste é a região do Brasil que mais sofreu com o roubo de cargas, sendo que 82% dos incidentes aconteceram na região. Óleo de soja, açúcar e o milho foram os itens mais roubados, aponta a empresa Pamcary.

“Geralmente, quando há preocupação de um possível risco de desabastecimento, como o que aconteceu com os fertilizantes, os produtores tendem a aumentar seus pedidos de modo a minimizarem prejuízos decorrentes de uma possível falta de estoque. Como esse tipo de produto é uma carga bastante visada, as estatísticas de roubo a cargas tendem a aumentar drasticamente” – explica Luiz Henrique Nascimento, diretor comercial da T4S Tecnologia.

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