Uma profissão que tem por missão alimentar o mundo

Uma estimativa da da Organização para Alimentação e Agricultura da ONU (FAO) aponta que até 2050, ano em que o planeta deverá atingir a marca de 9,7 bilhões de pessoas, o mundo precisará aumentar em até 70% a sua capacidade de produção de alimentos, e de preferência da forma mais sustentável possível. Ainda conforme a estimativa da FAO, só o Brasil deverá responder por 40% da produção desses alimentos para o mundo. A meta não é fácil, obviamente, e para ser alcançada dependerá do trabalho e pesquisa de inúmeros profissionais de diversas áreas, mas um em especial: o engenheiro agrônomo, que no próximo dia 13 de setembro celebra seu Dia Mundial. Dados de 2022 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA – dão conta que no Brasil são mais de 120 mil pessoas que exercem essa importante ocupação, e em Goiás são quase 8 mil (7.964). Formado em 2014 pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o engenheiro agrônomo Elvis Alves, supervisor de irrigação localizada do Grupo Pivot, entende bem a dimensão da missão de sua profissão, que está entre as responsáveis pela produção de alimentos em escala planetária nos dias de hoje. “Com o crescimento mundial da população, a demanda por alimentos tende a crescer também na mesma proporção. Portanto, é impossível garantir segurança nutricional e alimentar à sociedade sem o trabalho, estudos e pesquisas desenvolvidos por agrônomos ou engenheiros agrônomos”, destaca.

Com doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), e já tendo atuado como supervisor na condução de experimentos com culturas irrigadas na Embrapa Cerrados, Elvis Alves lembra que a tecnologia no agronegócio irá continuar aumentando cada vez mais, e por isso a palavra chave para os profissionais da área, segundo ele, é adaptação. “Antigamente, nós tínhamos uma evolução grande nas tecnologias agrícolas a cada dez anos. Mas hoje, de um ano para outro você já tem incrementos tecnológicos gigantescos. Portanto, o engenheiro agrônomo ou agrônomo precisa entender quais são as bases mais importantes do agronegócio, ou seja, entender bem o seu mercado de atuação e se adaptar às inovações”, salienta o supervisor da Pivot.

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