Um milhão de mulheres no comando: dados comprovam força da presença feminina no agro brasileiro

O agronegócio brasileiro tem sido tradicionalmente liderado por homens, mas, nas últimas décadas, a representatividade feminina vem ganhando cada vez mais espaço no setor. E os resultados dessa mudança reflete nas pesquisas. De acordo com o estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto com a Embrapa e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente as mulheres administram mais de 30 milhões de hectares – equivalente a 8,4% das áreas rurais do país. Segundo levantamento do SEBRAE, são cerca de 1 milhão de representantes femininas comandando propriedades do agronegócio no Brasil. Além de liderar propriedades, as mulheres têm ocupado posições de destaque em empresas, indústrias e cooperativas. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), elas representam cerca de 30% dos profissionais do setor.

Tamanho protagonismo se reflete, também, em eventos. Um dos mais expressivos é o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), o maior evento da América Latina de mulheres do agro. Diante do sucesso da última edição em 2022, que bateu recorde de público com mais de 2,5 mil congressistas, nos dias 25 e 26 de outubro ocorre sua 8ª edição. O estudo de perfil, realizado após o evento, mostrou que os três Estados com maior presença foram São Paulo, Mato Grosso e Paraná. Os setores de atuação mais presentes foram soja, carne, milho, leite, hortifruti, cana, café, algodão e arroz. Dentre os TOP 5 principais cargos estavam proprietárias, gerentes e diretoras.

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