A capital mineira vem recebendo desde o dia 15 de julho, a 28ª edição da CASACOR Minas. Considerado o maior evento do setor de arquitetura, design de interiores e paisagismo do estado, a mostra, realizada sob a direção de Eduardo Faleiro e Juliana Grillo, apresenta ao público um total de 50 ambientes, assinados por 53 profissionais de destaque do segmento, incluindo veteranos e jovens talentos. A mostra conta ainda com 2 instalações artísticas.

O principal atrativo desta edição é sem dúvida a possibilidade da mostra de voltar a ocupar imóveis residenciais. O endereço escolhido é um complexo formado por 3 casas das décadas de 1930 e 1940, além de parte de um edifício contemporâneo que está sendo erguido no local, viabilizado por meio de uma parceria entre F2 Incorporadora e Construtora e a Arthros Incorporadora. O projeto da construção é assinado pelo arquiteto José Eduardo Ferolla, arquiteto homenageado nesta edição. Ferolla viveu parte de sua vida no casarão principal, construído pelos seus pais para ser a morada oficial da família. Enquanto aguardavam a conclusão da construção da Casa Ferolla, que levou alguns anos, a família passou uma temporada na charmosa Casa Hera, que também foi anexada ao complexo da mostra. Diversos ambientes desta edição ajudam a contar a história das construções ocupadas nesta edição. A começar pelo Jardim Dulce Ferolla, projeto de Nãna Guimaraes e Pedro Moreno, em homenagem à matriarca da família que construiu e viveu no casarão. A dupla investiu no resgate das espécies que faziam parte do jardim original, com predominância de plantas nativas brasileiras, com ênfase especial nos ecossistemas da Mata Atlântica e do Cerrado, incluindo espécies ameaçadas de extinção.

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