Turismo em Minas Gerais tenta reagir às perdas bilionárias provocadas pela pandemia

Passados quase 12 meses do início da pandemia da Covid-19 no Brasil, alguns setores da economia ainda tentam se reerguer. É o caso do turismo, em Minas Gerais, que acumulou perdas significativas em 2020 e recebeu um aporte de R$ 500 mil do governo federal em dezembro do ano passado. A proposta é que a verba seja utilizada como estímulo para a retomada das atividades do setor entre fevereiro e abril deste ano.

Um relatório da Confederação Nacional de Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado no dia 13 de janeiro, aponta o prejuízo de R$ 21,65 bilhões na cadeia do turismo mineiro, a terceira maior perda de receita do país. O estado só fica atrás de São Paulo (R$ 94,12 bi) e Rio de Janeiro (R$ 39,7 bi). O cenário é refletido até mesmo pela movimentação em aeroportos mineiros, que foi 57,7% menor em 2020 do que em 2019.

O tamanho da crise acaba refletindo nos postos de trabalho. De acordo com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o saldo de empregos formais no setor ficou negativo em 2020. O resultado preliminar do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que ainda não considera o mês de dezembro, traz o fechamento de 37.250 vagas, anteriormente ocupadas. Isso para um setor que ainda luta pela formalização de muitos postos de trabalho, o que pode resultar em um cenário ainda pior.

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