Tembici cresce em 2020 e prevê faturar 60% mais em 2021

Líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, a Tembici apresenta nesta quarta-feira (10) os resultados financeiros de 2020. Em um comparativo de 2019 para 2020, a startup fechou com um saldo de mais de 30% no EBITDA, que se tornou positivo, e um crescimento de 300% em margem bruta. O resultado é fruto da combinação entre patrocínios e receita de usuários, em linha com a estratégia de crescimento da companhia.

Agora, o objetivo da Tembici é dobrar de tamanho em dois anos. Para isso, há uma grande aposta na expansão de suas estações e acréscimo substancial no número de bicicletas e e-bikes – os modelos elétricos, além de investir fortemente em tecnologia. Cerca de 15 milhões de viagens foram realizadas em 2020 com as bicicletas compartilhadas da companhia e a previsão é alcançar mais de 25 milhões de viagens em 2021.

A empresa, que já possui práticas relacionadas à ESG, como a contribuição direta da bicicleta na redução de emissão de carbono e projetos sociais, como o Doe 1 Viagem, que beneficia pessoas em situação de vulnerabilidade social da CUFA – Central Única de Favelas, também prevê alinhar ainda mais sua governança em relação a essa agenda.

Em uma parceria sem precedentes com o iFood, a empresa criou ainda o iFood Pedal, projeto pensado e desenvolvido exclusivamente para entregadores que usam bicicleta e contempla três pilares importantes: bikes elétricas exclusivas, o espaço Ponto de Apoio iFood Pedal e o Pedal Responsa, curso digital de conteúdo formativo e de conscientização desenvolvido pelo Instituto Aromeiazero, organização sem fins lucrativos que utiliza a bicicleta para reduzir as desigualdades sociais e contribuir para tornar as cidades mais resilientes.

“Em um ano desafiador, tivemos muitas conquistas. Analisamos o cenário que se formava e agimos rápido na readequação do planejamento. Mantivemos nossa base de clientes durante a pandemia por meio de gratuidades para quem realmente precisasse sair de casa – como foi o caso dos profissionais da saúde – e, a partir daí, vimos uma mudança expressiva nos hábitos diários, principalmente após a recomendação da OMS para o uso de bicicletas para se deslocar na cidade, como forma de prevenir o contágio pelo coronavírus. Notamos uma retomada de viagens gradual a partir de junho com a flexibilização da quarentena e, em outubro, chegamos no mesmo patamar de viagens registradas no começo do ano, antes da pandemia”, comenta Tomás Martins, CEO e co-fundador da Tembici.

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