Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul alerta para os impactos que as mudanças climáticas estão causando na saúde das crianças e adolescentes

As mudanças climáticas estão afetando a disseminação de doenças infecciosas, colocando as populações em maior risco de doenças emergentes e epidemias concomitantes. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) chama a atenção para uma preocupação que não é recente, mas que veio se agravando ainda mais diante do cenário causado pela pandemia. As mudanças climáticas afetam a condição de saúde das crianças e adolescentes de modo preocupante. A temática esteve presente em dois relatórios recentes: uma nota técnica da Sociedade Brasileira de Pediatria e um Relatório da Unicef: Crianças, adolescentes e mudanças climáticas no Brasil em 2022. 

“O que traz uma preocupação é o número de crianças e adolescentes expostos a riscos tanto em relação a mudanças climáticas como a poluição ambiental que são situações que andam juntas. São mais de 40 milhões nessas condições. Outra preocupação que o relatório da Unicef mostra são crianças com menos de 18 anos de idade, expostas à falta de água, o que significa quase 9 milhões de crianças”, alertou Carlos Augusto Mello da Silva que é professor do curso de especialização em Farmacologia e Toxicologia do Instituto de Toxicologia da PUCRS. Médico do Centro de Informações Toxicológicas / Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CIT / CEVS) do RS. Pediatra com área de atuação em Toxicologia Médica pela SBP e Associação Médica Brasileira (AMB).

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