SKARNO CRITICA A DITADURA DA BELEZA EM NOVA FAIXA, “SOBREMESA”

A banda com referências grunge e de punk rock Skarno, composta pelos integrantes Rudi Ferreira (guitarrista), Vanessa (baterista) e com participações e convidados, comemora nesta sexta-feira (12), o lançamento do seu mais novo single, a faixa “Sobremesa”. O trabalho estará disponível em todas as plataformas digitais e chega pelo selo musical Marã Música. A faixa, um punk rock com influência de Sex Pistols, é uma crítica à ditadura da beleza: “De tanto ouvir falar de produtos estéticos em meios de comunicação, propagandas de shampoo para diversos tipos de cabelos, base para pele etc… surgiu o dilema, para que servia tudo aquilo?”, questiona Rudi, guitarrista da banda. “Por sempre conviver com mais mulheres do que homens, reparo que realmente incomoda essa coisa de estética, ‘silhueta’ e todos os pontos que se referem ao corpo. Não tem essa de ‘ah, mas só pessoas feias que sofrem’… eu já vi muitas mulheres consideradas bonitas reclamarem que os homens não se interessam por elas por aspectos que considero banais do tipo, o pé ser grande, altura, unha mal feita… sem contar insultos graves por conta do peso, pele. Então surgiu a ideia de fazer essa música baseada em apontar os ‘defeitos’ da beleza, e logo em seguida surgir com soluções mágicas através de propagandas”, completa o artista.

A Skarno procura sempre trazer em suas músicas com críticas e desabafos, e é caracterizada por compor letras confessionais e que fazem o ouvinte pensar. Temas como solidão, falta de base familiar, falta de reciprocidade, crises existenciais e superação são temas abordados em lançamentos recentes da banda. Com “Sobremesa”, os integrantes buscam trazer autoconsciência e análise ao ouvinte com a mensagem de que não existe critério na beleza e que o importante é sentir-se bem consigo. “Independente de produtos de beleza, cirurgias, correções… existem pessoas que te acham bonita(o) e feia(o), então basta apenas a você o critério da escolha, se esconder através de opções de mudanças, ou aceitar a sua beleza natural. Aceitar que não se agrada a todos, mas que ninguém tem o direito de te julgar”, afirmam.

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