Para marcar o Dia do Refrigerista, nada mais adequado do que tratar dos cuidados com a saúde e bem estar deste trabalhadores. A iniciativa da ASBRAV-Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento contou com uma palestra sobre o tema, marcando o 7 de julho, data que é dedicada aos trabalhadores do setor. A abertura do encontro contou com as boas vindas do diretor da ASBRAV, Fernando Pozza.
Em seu pronunciamento, o presidente da ASBRAV, Luiz Alberto Hansen, lembrou que o projeto arquitetônico deve favorecer as instalações, especialmente das unidades externas, evitando colocar em risco a vida dos técnicos que se propõem a executar as instalações, criando plataformas técnicas ou outras soluções que venham a favor da segurança destes.
“O Plano de Manutenção, Operação e Controle de Ar Condicionado (PMOC) tem de ser encarado como uma necessidade imperiosa, especialmente nas edificações de uso público e privado frequentadas por pessoas. Tanto aquelas que ali desenvolvem os seus trabalhos quanto as que por ali transitam”, disse.
A seguir a palestra foi conduzida pelo engenheiro mecânico, Carlos Junior, engenheiro mecânico pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), que possui experiência em gestão da manutenção de equipamentos HVAC&R em hospitais, instalação e comissionamento em obras. Atualmente é vendedor técnico da Sicflux em Santa Catarina, faz parte da diretoria da ASHRAE Brasil Chapter e é colaborador do Plano Nacional da Qualidade do Ar Interno.
“Ainda que tenhamos engenheiros mecânicos trabalhando na área, o refrigerista acaba sendo uma referência. É um pessoal importante que cumpre uma função indispensável”, disse.
O refrigerista atua, basicamente seguindo diretrizes que são previamente estabelecidas. Algumas das normas são mais aplicadas e importantíssimas para o segmento, especialmente aquelas que dizem respeito a Equipamentos de Proteção Individual (EPI), eletricidade, insalubridade, incêndio e altura, além dos tópicos referentes a trabalho com solda. A segurança do trabalho também fala em higiene, organização, descarte adequado de resíduos, ferramentaria e reutilização de materiais.
“A atualização é muito importante. Muitas vezes o refrigerista acaba não se mantendo por dentro das mudanças que ocorrem. Aparecem novos componentes e os fabricantes estão aí para fazerem essas divulgações. É interesse das empresas que o profissional que está lá na ponta esteja o mais preparado possível”, reforçou.
Durante a sua apresentação, o palestrante lembrou semelhanças do futebol com a atuação dos profissionais, citando a criação de vários clubes europeus que foram originalmente formado por profissionais da indústria.
“Da mesma forma que a ciência da segurança do trabalho nasceu nas fábricas, o futebol também. Foi assim que tudo começou. Era o time da minha empresa contra o time de outra empresa. Além disso os próprios EPIS são algo em comum. Assim como refrigeristas, jogadores de futebol usam acessórios que os protegem durante as partidas”, afirmou.
Também foi lembrado o triste acontecimento no Centro de Treinamento do Flamengo, causado por um defeito na manutenção do equipamento de ar-condicionado.
“A tragédia não teria ocorrido se houvessem pensado em sinalização adequada, no uso de elementos estruturais não inflamáveis, além de todas as medidas preventivas de incêndio que não vinham sendo observadas”, disse.
Ao final do encontro, foi feito sorteio de um brinde (um renovador de ar SPLITVENT da Sicflux) para os participantes do evento.
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