O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, foi dia 2 de abril, que foi estabelecido em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ajudar a acabar com o preconceito e a discriminação que cercam as pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Aprender o segundo idioma é um grande passo para qualquer idade, principalmente para os jovens que almejam ser grandes profissionais no futuro. Porém, ainda não existe um plano de ensino bilingue eficaz para os jovens com autismo. Gabriel Frozi comenta como foi despertado pela ideia: “os jovens com essa condição possuem um enorme potencial, mas ninguém acredita nem confia neles para investir seu dinheiro; alguém precisava dar o primeiro passo e eu acabei dando”.
Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, uma em cada 110 pessoas é autista. Logo, estima-se que o Brasil, com 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas.
O CEO da Escola Recreio Christian School viu a necessidade de mostrar para as outras instituições como se faz um ensino bilingue inclusivo de qualidade, e apostou todas as suas fichas nessa empreitada. Alguns pesquisadores defendem que ser bilíngue propicia ao indivíduo o desenvolvimento da linguagem e, consequentemente, uma boa oralidade porque estimula a comunicação. Além disso, tais pesquisadores também acreditam que o bilinguismo contribui positivamente no desenvolvimento das funções executivas, na inclusão social, na educacional e no aumento da flexibilidade cognitiva do indivíduo bilíngue.
O ensino não se restringe somente para o autista. Qualquer jovem pode desenvolver-se com ele, principalmente aqueles com TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), que também são excluídos e desacreditados da sociedade. Para a aplicação de novas medidas, alguns testes e estudos foram realizados por profissionais da educação e pesquisas apontaram que 87% dos portadores desse transtorno repetem o ano, na mesma série, mais de uma vez – comparado aos 30% dos estudantes que não tinha tal diagnóstico.
Em resumo, o intuito do Recreio Christian School é diminuir o índice de reprovação dos jovens (especiais ou não). “O ensino é diferenciado porque não é cansativo para as crianças, é algo natural que não ‘força a barra’, porque entendemos que tudo o que é novo gera um pequeno desconforto”, comenta o CEO ao salientar que é sobre responsabilidade social e compromisso com esse público.
Divulgação