Professor particular cria rede de franquia com faturamento de 3 milhões

Aos 17 anos, o único objetivo de Pedro Ricci era ser aprovado no vestibular de engenharia elétrica na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O talento do jovem para as matérias de exatas lhe rendeu várias indicações para dar aula a outros estudantes do ensino médio. O que parecia uma ocupação temporária se tornou o futuro profissional do jovem. Dois anos após terminar a graduação, ele decidiu tirar o sonho do papel. Em 2011, criou o KOGNO, rede de escolas de aula particular, que hoje conta com 12 unidades e R$3 milhões de faturamento na rede.

Inspirado pelo pai, também empreendedor, Pedro ainda na infância já falava que quando crescesse teria o seu próprio negócio. Ao longo da vida adulta, antes do KOGNO, teve duas empresas. A primeira foi uma papelaria, com a sua família. Já a segunda, que abriu em parceria com seu irmão, foi uma franquia de lavagem a seco de carros. Paralelamente, sempre fez questão de continuar lecionando as aulas particulares.

“Foram os percalços da franquia de lavagem a seco de carros que nos fizeram amadurecer muito empresarialmente e nos deram subsídio técnico e de amadurecimento profissional para a abertura do KOGNO”, relata.

Apesar de ter descoberto cedo a vocação para ensinar, foi um episódio desafiador que levou Ricci a querer deixar, de alguma forma, a sua marca no mundo através da educação. Aos 18 anos, uma simples cirurgia no dente siso se transformou em um grave problema de saúde. Precisou ser levado às pressas à emergência, onde sofreu duas paradas cardíacas e uma infecção generalizada que o deixaram em coma entre a vida e a morte. Contrariando as previsões médicas, após 2 meses ele foi liberado do hospital e pode voltar a sonhar alto.

Aos 22 anos, Pedro se deu conta que poderia unir dois sonhos – empreender e ensinar – em um só. Aí não demorou para decolar. Com a experiência que adquiriu com as aulas particulares, ele desenvolveu uma didática que hoje é um dos diferenciais do KOGNO. “Com estudo, criatividade e muita dedicação, desenvolvi uma metodologia capaz de ajudar inclusive os alunos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e proporcionar um aprendizado genuíno”, afirma o empresário e professor.

A escola começou em uma pequena sala de 20m², mas não demorou muito para precisar de um novo espaço. No período de um ano, o KOGNO fez duas mudanças de local para estabelecer uma estrutura mais robusta. Em 2013, no entanto, Ricci tinha que pensar a longo prazo: era o momento certo para escolher uma sede apta a receber a quantidade de alunos que a escola demandava. Mudou-se para onde hoje é a matriz, com quase 300m², equipada com diversas salas e espaço suficiente para suportar o crescimento que a empresa desejava.

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