Produzir o boi jovem magro para os confinamentos requer estratégias e suplementação para potencializar ganhos

Conhecido por ser um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo, o Brasil também é destaque quando se fala na criação do gado em pasto, sendo uma marca registrada do país. Porém, outro método de criação que vem ganhando cada vez mais relevância nacional e gerando um alto número é a produção de bovinos confinados. No ano passado, segundo o Censo de Confinamento feito pela multinacional DSM, o país atingiu a marca recorde de 6,95 milhões de bovinos confinados. Esse resultado aponta um crescimento de 4% no volume do gado confinado ao comparar com 2021 e 46% acima do registrado em 2015. Além disso, os dados apontam que cerca de 20% dos animais abatidos no Brasil são terminados em confinamentos.

No Brasil, como a maioria dos produtores rurais utilizam o método de criação tradicional, que é exclusivamente a pasto e sem complementação da dieta, muitos animais terminam a sua fase de crescimento em uma idade mais avançada, fazendo com que perca o prazo para entrada no confinamento. Além disso, outro grande desafio do produtor rural é ter o animal ideal para colocar no confinamento. “Manter o gado confinado é uma atividade de alto risco financeiro, então existe um perfil para o animal perfeito, que é o boi jovem magro. Mas para produzir esse animal, ele terá que ser realizado em uma etapa anterior, que chamamos de recria”, explica a médica veterinária da Reino Rural Saúde no Campo – franquia especializada em produtos agropecuários – Fabiana Sabino.

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