Priscila Paramédica, a brasileira que salva vidas em Londres

Há 20 anos atrás, quando embarcou para o Reino Unido, a carioca Priscila Currie (hoje com 40 anos), não imaginava que o destino abriria as portas para realizar não só um sonho da juventude, mas para concretizar um projeto de vida: salvar vidas. O encantamento por Londres foi imediato e quando conheceu a paramedicina, profissão que ainda não existe no Brasil. Foi aí que ela teve certeza de que este seria a sua escolha vocacional. Priscila cursou a faculdade de Ciências Paramédicas, no St George’s University of London. Mesmo com o desafio de ser a primeira brasileira a se formar no curso, ela não calculou as dificuldades, mergulhou de cabeça nos cursos até chegar a um nível de excelência no atendimento de medicina de emergência. Hoje, além de ser funcionária do NHS, o sistema único de saúde do governo inglês, Priscila ampliou seus conhecimentos e conquistou credenciais, que a tornaram reconhecida por sua brilhante atuação como paramédica.

“Confesso que ser paramédica não é uma tarefa fácil, pois exige que se tenha um preparo de exército. Fui treinada para lidar com situações de muita pressão emocional. O tempo para um atendimento de socorro é calculado com precisão, pois uma vida pode ser perdida em poucos minutos. Então, não pode vacilar”, explica a nossa heroína da saúde. Entre os cursos que fez estão: pós-graduação em Psicologia, para manter a calma e a clareza para tomar decisões que podem ser cruciais para manter a vida da pessoa em risco. Pois além de casos de ocorrências físicas, ela lida também com pessoas que estão em surtos mentais, que podem ter um alto potencial de perigo e exposição da vida.

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