Preenchedores e bioestimuladores podem ajudar no rejuvenescimento da região íntima feminina

A ginecologista Dra. Fernanda Nassar explica os principais benefícios do uso desses produtos e de que forma eles são aplicados

​Existem diversas situações naturais do envelhecimento que afetam o aspecto da região íntima feminina e, consequentemente, a autoestima e confiança das mulheres. Dessa forma, a ginecologista Dra. Fernanda Nassar explica que, atualmente, existem diversos procedimentos que podem ser realizados com o objetivo de rejuvenescer essa área, como a aplicação de preenchedores e bioestimuladores. ​“Por muito tempo se utilizou a própria gordura do corpo das pacientes para realizar estes procedimentos, mas devido a recorrentes processos inflamatórios, dores, edemas e baixa durabilidade, as pacientes já não se sentem tão seguras em optar por esta técnica. Hoje, a maior parte das aplicações são feitas com produtos seguros e modernos, que podem ser colocados em consultório e com anestesia local, a fim de melhorar, principalmente, os aspectos de murchamento da vagina, isto é, a perda de volume”, conta Nassar.

​Ainda segundo a especialista, as mulheres acima dos trinta anos, que apresentam uma diminuição da gordura corporal e um processo de envelhecimento instaurado, são as pessoas que mais procuram pelo uso destes produtos. “Já o principal benefício sempre estará relacionado às questões de autoestima, fornecendo uma melhora estética da região, o que deixa a paciente mais confortável com o seu próprio corpo, além de mais segura para ter relações sexuais.” ​Demais benefícios incluem o retorno imediato ao trabalho e as atividades físicas, sem que seja necessário qualquer tipo de repouso da paciente. “Outro ponto de destaque é que nenhuma das aplicações altera a sensibilidade local ou muda a estrutura da anatomia, afinal não se trata de uma intervenção cirúrgica, mas sim de um procedimento que visa apenas dar volume a região”, diz Dra. Fernanda.
​A ginecologista ainda reforça que todos os procedimentos devem ser realizados por um profissional especializado, pois é preciso não apenas um conhecimento sobre a forma correta de aplicação dos produtos, mas também uma noção da quantidade a ser utilizada, ou pode haver uma descaracterização da região. A renovação ou manutenção do procedimento só precisa ser realizada a cada um ou dois anos, o que proporciona mais tempo e tranquilidade para que as pacientes possam aproveitar os resultados.

​Já as contraindicações estão relacionadas a possíveis alergias das pacientes a determinados componentes presentes nos ativos dos produtos utilizados, como por exemplo, o ácido hialurônico, que pode causar processos inflamatórios. “Lembrando ainda que pacientes que não tiverem uma boa saúde íntima, apresentarem lesões locais ou a presença de corrimento, herpes, condiloma ou quaisquer outras infecções sexualmente transmissíveis também não devem realizar as aplicações”, orienta. Dra. Fernanda.

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