Pesquisa inédita revela desconhecimento da Europa em relação ao agro brasileiro e ressalta as oportunidades do setor no mundo

Uma pesquisa inédita apresentada na quinta-feira, 26/10, no segundo dia da 8ª edição do CNMA mostrou que a população da Europa ainda possui um elevado grau de desconhecimento sobre o agro brasileiro, mas também destacou que o setor tem uma vasta oportunidade de criar uma narrativa mais assertiva e integrada. A pesquisa “Percepção do Agronegócio Brasileiro na Europa” foi conduzida pela consultora europeia de ‘Brand Value Management’, OnStrategy, com coordenação da Biomarketing, patrocínio da Serasa Experian e apoio da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), com o objetivo de buscar dados reais da percepção do mercado europeu sobre o agro nacional, buscando apresentar uma visão estratégica da cadeia produtiva, ponto fundamental para impulsionar o crescimento do agronegócio brasileiro. A pesquisa foi realizada no Reino Unido, França, Alemanha e República Tcheca com uma base de 590 mil entrevistados, divididos em três categorias: cidadãos, jornalistas e distribuidores.

Da base total de fontes pesquisadas, 57% disseram não conhecer nada sobre o agro brasileiro e apenas 11,2% responderam que conhecem bem. Na categoria cidadãos, menos de 8,8% afirma conhecer bem o agronegócio do Brasil. Já entre os jornalistas, foram os franceses que demonstraram maior percentual de conhecimento, com 31,1%.

“A pesquisa foi o primeiro levantamento feito sobre a percepção europeia quanto ao agro brasileiro. E para qualquer estratégia ou ação de melhoria é necessário, primeiro, saber onde estão as questões a serem trabalhadas. Então, do ponto de vista de uma empresa de dados como a Serasa Experian, era necessário ter uma primeira medida, entendendo e acabando com alguns mitos, principalmente para saber onde precisamos atuar”, disse o Head de Agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta. “Estamos há três anos no mercado de agro e temos trabalhado para dar mais transparência, rastreabilidade e dados a fim de que credores possam analisar produtores rurais para que tenham mais acesso a crédito”, complementou.

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