Pedro Rhuas marca presença no último dia de Bienal do Rio

O escritor Pedro Rhuas, autor do best-seller ‘Enquanto eu não te encontro’, é um dos importantes nomes confirmados para o último dia da Bienal do Rio, no Rio Centro. Rhuas estará no fechamento da feira ao lado de nomes como Antônio Fagundes, Glória Pires e Silvio de Abreu. Disponível em ebook no aplicativo Skeelo, a obra do também jornalista e cantor é destaque da 20ª edição do evento, que em 2021 tem como um dos motes a diversidade.

Rhuas, publicado pela Editora Seguinte, é uma das grandes revelações da literatura comercial do Brasil. Evidenciando protagonismo LGBTQIAP+, suas obras, que dialogam diretamente com o público jovem, também demonstram a efervescência da nova safra de autores nordestinos. “Vivemos um momento marcante onde minorias historicamente marginalizadas conclamam seus espaços e trazem narrativas que raras vezes ocupavam as livrarias fora de um lugar de dor”, ele conta.

Para o artista, mais do que falar de diversidade, é preciso que vozes alinhadas com esta pluralidade escrevam tais narrativas. “Quando nos reconhecemos em uma história, redescobrimos nosso potencial e nosso papel enquanto protagonistas do mundo”.

Sobre sua obra, Rhuas ressalta os avanços conquistados nos últimos anos por autores pertencentes a minorias no mercado editorial. “Saímos de décadas de invisibilidade para contemplar um lugar ao sol pelo qual lutamos com muito custo, e é apenas o começo. Em uma sociedade que é estruturada para nos manter às margens, precisamos estar continuamente na disputa. A literatura é um dos mais importantes caminhos que nos levam à emancipação”.

O escritor, que chegou a lançar uma trilha sonora inédita cantada e composta por ele para promover o romance de estreia, dá dicas a quem pretende viver da escrita. “Você consegue encontrar mais fluidez ao escrever quando se escuta. Quando se empodera, quando valoriza as histórias que orbitam ao seu redor; histórias muitas vezes colocadas como indignas. Quando se ouve e partilha o que te toca, as pessoas se identificam e se enxergam no processo. Escrever, para mim, é uma maneira de me encontrar”, explica o autor.

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