Painel do Território da Carne na Expomeat apresenta as transformações na forma de comercializar carnes

Na última quinta-feira (17), foi o último dia do dia do painel “O futuro do varejo de carnes e outras proteínas: Gestão, Inovação e Rastreabilidade” promovido pelo Território da Carne dentro da ExpoMeat.

O evento, realizado no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP), foi promovido em parceria com o Sebrae e teve em seu encerramento os temas “Transformação e comercialização digital no varejo de carnes”, com a consultora de negócios e Marketing do Sebrae, Juliana Segallio e “Gestão da inovação no varejo de carnes: como se preparar para economia da atenção”, com a mestre em administração e Diretora de Negócios da Evolue, Giovana Vieira.

Juliana Segallio trouxe o cenário atual para o mercado, questões sobre a qualidade dos produtos, o comportamento do consumidor, os modelos de negócios tradicionais no varejo, novos canais digitais, o ecossistema do varejo, o uso de indicadores e quais são os pilares do futuro.

Segundo ela, estão em alta o consumo de carnes em nível mundial, assim como o consumo de plant based, tecnologia e sustentabilidade, além da exportação brasileira e a necessidade de estabelecimento de novos negócios. “Porém, está em queda o consumo nacional de carnes, ainda devido aos efeitos da pandemia”, alertou.

Ela destacou ainda os fatores relativos ao comportamento do consumidor. “Classe social, estilo de vida, influenciadores de opinião, família e amigos, personalidade, idade e estágio de vida, motivações pessoais e experiências anteriores merecem muita atenção por parte do setor”, disse.

E os fatores que influenciam diretamente na compra de proteína, segundo ela, são: consumo semanal, renda, origem, rastreabilidade, produtos mais saudáveis, bem estar animal, abate halal/kosher, certificação orgânica, plant based, hábitos e ocasião e a busca por experiência social e entretenimento.

O mercado precisa, acima de tudo, entender para quem vende, ela afirma. “Como é o dia a dia do seu consumidor, suas ambições e desafios, suas redes sociais, conteúdos favoritos, hobbies e estilo de vida e, acima de tudo, seus hábitos de compra e suas principais necessidades”, destacou. “O varejo precisa se repensar, pois vive em meio a um paradigma: necessidades do negócio x a necessidade do cliente”, apontou.

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