Orquestra Ouro Preto lança álbum dedicado a Haydn e Mozart

A excelência e a versatilidade que marcam a trajetória da Orquestra Ouro Preto são mais uma vez entoadas no mais novo projeto do conjunto mineiro, que imprime a sua assinatura na interpretação da obra de dois dos maiores compositores de todos os tempos: Haydn e Mozart. Com a luxuosa participação dos renomados pianistas brasileiros Cristian Budu e Gustavo Carvalho, o registro, gravado no Grande Teatro do Palácio das Artes, chega a público no dia 31 de março, com lançamento em todas as plataformas digitais e distribuição internacional da Naxos, mais valoroso selo dedicado à música de concerto.

A escolha por esses dois ícones da música mundial neste novo trabalho não foi aleatória. Diretor artístico e regente titular da formação mineira, o maestro Rodrigo Toffolo define os dois gênios como “pedras angulares da formação de uma Orquestra, onde os desafios técnicos e musicais são caminhos quase que obrigatórios no desenvolvimento de um grupo artístico”.

Contemporâneos e representantes do classicismo europeu, os compositores ganham agora as cores e as notas da Orquestra, nas interpretações do “Concerto para dois pianos, K.365”, de Mozart (1756-1791), e “Sinfonia nº 44 ‘Trauer’”, de Haydn (1732-1809). O projeto proporcionou grande satisfação ao maestro Rodrigo Toffolo, não só por registrar junto aos músicos obras que admira desde sua infância, mas também porque, em suas palavras, “a gravação nos ensina muito. A gente sempre sai melhor do que entrou”.

Diante de uma exímia formação, Cristian Budu e Gustavo Carvalho executam, lado a lado, o “Concerto para dois pianos, K.365”, único escrito por Wolfgang Amadeus Mozart para dois pianos e orquestra. Parceiros da formação mineira em outros projetos, os dois pianistas tiveram, nessa gravação, a oportunidade de se reencontrarem e comprovarem a sintonia musical entre eles.

“Mozart era essencialmente operístico, adorava o drama teatral presente na música. Essa obra carrega originalidade, arroubo, dramaticidade e teatralidade. É uma fase ainda jovem de Mozart, que começa a trazer esse lado mais dramático, com tantos humores e cenas diferentes”, comenta Budu.

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