Com a proposta de pesquisar e produzir conteúdos sobre a atuação feminina na política, a Câmara dos Deputados lançou o Observatório Nacional da Mulher na Política (ONMP) nesta quarta-feira (30), em Brasília (DF). A solenidade teve a participação do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). O órgão do Governo Federal vai integrar o Conselho Consultivo e orientar as macroagendas de pesquisa.
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“Tenho certeza que o Observatório será um instrumento muito importante para conseguirmos avançar na questão do enfrentamento à violência política, que por muito anos foi invisibilizada, a despeito de ser essa uma das principais causas da sub-representação das mulheres na política”, afirmou a secretária nacional de políticas para as mulheres do MMFDH, Cristiane Britto.
A gestora ressaltou que o Governo Federal tem o compromisso com a pauta desde o início da gestão. “Implementado no ano passado, o projeto Mais Mulheres na Política nos rendeu ações significativas, como cursos para candidatas, oficinas on-line, pactuação com os partidos, ampliação do canal de denúncia Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) e uma série de materiais educativos que contou com parceiros tão estratégicos como a Câmara dos Deputados e a ONU Mulheres”, destacou.
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Ainda no lançamento, a procuradora da mulher na Câmara, deputada federal Tereza Nelma (PSDB/AL), afirmou que é preciso ter um olhar sistemático sobre a participação feminina desde o despertar da ambição política até as condições dentro de um partido. “Digo a todas vocês, sem sombra de dúvidas, que o Observatório que lançamos aqui é o maior mecanismo de investigação e monitoramento da atuação política das mulheres na história do nosso país”, enfatizou.
Para a coordenadora-geral dos direitos da mulher da Casa Legislativa, deputada federal Celina Leão (PP/DF), o ONPM já começa grandioso, com a adesão de mais de 40 entidades. “Nós entendemos que esse Parlamento tem por dever fazer uma articulação com mulheres, principalmente nos estados e municípios. Tenho a certeza que esse Observatório vai conseguir isso nas assembleias estaduais e câmaras municipais. Lá nos municípios nós temos a certeza que a política pública precisa acontecer”, completou Leão.
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