Após quase dois anos em isolamento social,a sociedade em geral, haja vista que foram aplicadas mais de 200 milhões de doses, volta, enfim, a viver em uma normalidade há tempos desconhecida. Os planejamentos de viagens, festas e outros eventos retornam e quem sente o impacto são os empreendedores.

É verdade, que, independente do coronavírus, diversos setores são essenciais para a sobrevivência, como é o caso do ramo alimentício. No entanto, é errôneo pensar que esses setores não sofreram influência da crise econômica gerada pela pandemia.

Por quase dois anos, “a procura teve uma queda e, por isso, precisamos nos reinventar”, afirma Janaína Pontes, confeiteira em Curitiba. De acordo com ela, “foi preciso sair do modus operandi habitual e encontrar novas formas de ganho”.

Agora, porém, após criar um curso de doces que ensinava do zero a ter a sua própria rede de confeitaria e que teve mais de 500 alunos, Janaína conta que com a chegada da vacina, os negócios começaram a guinar novamente. Isso porque, “com a permissão da volta dos eventos, as grandes encomendas para aniversários e casamentos tornam-se frequentes no Ateliê”, explica a empreendedora.

De cabelos e pé, Janaina afirma que a volta dos eventos no pós-pandemia significa uma melhora não só para ela, mas também para centenas de outros comércios em geral. De acordo com Patrícia Scaranto, sócia-proprietária da cafeteria The American Way Café, “com a imunização ao alcance da maioria dos curitibanos, é visível o aumento dos clientes no estabelecimento”. Mais tranquilos quanto a sua segurança, agora é possível “curtir com um pouquinho mais de liberdade”, comenta.

Apesar da normalidade estar aos poucos voltando ao que era antes, ambas profissionais concordam que os negócios devem continuar com muita cautela. Sempre com máscara, distanciamento e o uso do álcool gel, manter os protocolos de segurança é indispensável para a continuidade dos negócios nesse momento.

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