Norte e Nordeste são as regiões que mais precisam de investimento em geotecnologia, aponta plataforma

O Governo Federal lançou em 11 de agosto o PAC 3 (Programa de Aceleração do Crescimento), que destinará R$240 bilhões nos próximos quatro anos para as áreas de transporte, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água. Com isso, os aportes anuais nesses setores, que atualmente somam R$20 bilhões, deverão chegar a R$60 bilhões. Para Weslei Lima, gestor do marketplace Mercado Topográfico, plataforma de divulgação de produtos e serviços do setor de geotecnologia, esse aumento deve movimentar o mercado de topografia. “Investimentos em infraestrutura trazem consigo desenvolvimento tecnológico e de mão de obra, o que é bastante positivo, mas é preciso olhar para as necessidades dos trabalhadores do ramo a fim de que tenham acesso aos recursos necessários para realizar os projetos”, diz.

De acordo com estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em junho deste ano, 38% das máquinas e equipamentos industriais em uso estão próximos ou já ultrapassaram a idade sinalizada pelo fabricante como ciclo de vida ideal, que em média é de 14 anos. “Realizamos no Mercado Topográfico um levantamento que indica que, em algumas regiões do país, como Norte e Nordeste, por exemplo, há carência de aportes para aumentar a demanda e tornar mais acessíveis os equipamentos que são utilizados pelos profissionais de topografia para executarem seus projetos. São locais em que a maior parte das ferramentas são de segunda mão ou tem muito tempo de uso”, comenta Lima.

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