Nem só de sobremesas vive um vinho do Porto 

O Dia Internacional do Vinho do Porto, celebrado em 27 de Janeiro, é um convite para apreciar uma taça dessa bebida tão peculiar e partilhar experiências. Em geral, é um vinho reservado para o final da refeição, para acompanhar as sobremesas, mas a data comemorativa vem nos lembrar que também pode ser harmonizado com petiscos e o prato principal.

“No hemisfério sul, estamos em pleno verão e as altas temperaturas são um convite para elaborar drinks refrescantes, como uma excelente alternativa para degustar esse estilo de vinho. O Porto Burmester Ruby, por exemplo, é um vinho jovem e bastante frutado, com nuances que remetem a frutas vermelhas mais maduras, como em compota”, observa Marina Bufarah de Souza, sommelière da Wine, o maior clube de assinatura de vinhos do mundo. “Ao amadurecer por 2 a 3 anos em carvalho usado, que amacia os taninos sem comprometer seu frescor, é o mais simples dos rótulos desta categoria e pode ser utilizado no lugar de cachaça para elaborar caipirinhas de frutas vermelhas, o que gera uma conexão certeira entre Brasil e Portugal. Já o vinho do porto no estilo Tawny é mais elegante e envelhece em madeira por um período que varia de quatro a seis anos, sofrendo oxidação durante esse tempo. Este processo torna a cor do vinho acastanhada e contribui no desenvolvimento de notas de especiarias adocicadas e frutas secas, tornando-o um vinho mais complexo. Uma sugestão é provar a bebida em drinks como o Porto Old-Fashioned, que pode combinar 50ml de Porto Burmester Tawny com 1 colher de mel e 3 pitadas de Angostura Bitter, num copo com gelo, decorado com raspas e casca de laranja, finaliza a preparação com um toque cítrico encantador. É um drink que tem grande potencial para harmonizar uma tábua de queijos e embutidos, seguida de uma costela ao molho barbecue”, comenta Marina.

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