Multifamily: prédios residenciais para renda são a nova tendência do setor imobiliário brasileiro

Segundo uma pesquisa da CBRE Brasil, o segmento multifamily está em alta, com 55% das pessoas já investindo nele. A área nada mais é que a locação de imóveis residenciais pertencentes a um proprietário, property company ou grupo investidor; ou seja, diferentemente de um condomínio tradicional, em que as decisões precisam ser tomadas de forma conjunta ou por maioria em reunião de proprietários, nesse mercado tudo é decidido de forma centralizada, permitindo uma gestão profissional, com maior agilidade, planejamento, ganho de escala, padronização, garantia de qualidade e alto luxo.

Há algumas razões para o aquecimento do setor nos últimos anos. De acordo com Alfredo Gulin, CEO da AG7, incorporadora de wellness building do país com foco em alto luxo, as transformações significativas derivadas de movimentos sociais e econômicos que encareceram os imóveis são as maiores delas. “Houve uma mudança na mentalidade sobre a forma de morar, com uma maior valorização da flexibilidade e da mobilidade. As opções multifamily não apenas possuem essas características, como também atendem às necessidades e preferências dos moradores de maneira geral”, diz.

Além dessa rapidez na tomada de decisão e da própria centralização de despesas, a facilidade da rotina com serviços que agregam na otimização do bem-estar também contribui para o crescimento do segmento. “O target de alto padrão possui uma rotina intensa, muitas vezes com uma escassez de tempo para se exercitar e ter momentos de relaxamento. Portanto, essa nova fase do mercado imobiliário transporta as preocupações dos moradores para outras variáveis, já que a habitação passa a ser voltada para a saúde, liberdade de escolha e gestão qualificada do tempo deles”, explica o executivo.

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