Mulheres que passam por tratamento de câncer de mama têm mais chances de desenvolver problemas cardiovasculares

O movimento internacional de conscientização Outubro Rosa chega para alertar sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama, já que, para 2023, no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou que a estimativa será de 73.610 mil novos casos de câncer de mama no país. Vencer essa enfermidade é sinônimo de comemoração! Entretanto, outra batalha tem que ser travada, como mostra a pesquisa realizada pelo Journal of Cancer, sobre o enfrentamento dos fatores de riscos para doenças cardiovasculares. Segundo a cardiologista eletrofisiologista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Edna Marques, muitas mulheres sobreviventes ao câncer de mama apresentam maior risco de doenças cardiovasculares do que as da população em geral e, consequentemente, maior risco de mortalidade.

“Nós frisamos bastante a importância do acompanhando, já que alguns desses riscos com potencial de alterar o funcionamento cardíaco podem surgir no processo de tratamento, por causa de alguns remédios usados durante o tratamento, ou mesmo terapias com inibidores de aromatase – uma classe de medicamentos específica para mulheres na pós-menopausa cujo objetivo é evitar a recorrência, ou seja, a volta do câncer de mama”, explica a cardiologista do ICTcor.

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