Moda é a categoria em mais desvantagem nas transações com cartões de crédito

O pagamento por cartão de crédito traz mais comodidade aos consumidores, mas o outro lado da moeda para o lojista mostra o cuidado redobrado com as taxas envolvidas nas transações. Se houver qualquer descuido, a loja paga mais do que deve. Nesse sentido, as lojas da categoria “moda” são as mais prejudicadas em todo o país. É o que mostra o levantamento da F360º, plataforma de gestão financeira com conciliação automática de vendas por cartão para o pequeno e o médio varejista. A fintech analisou sua base de clientes e quais segmentos têm o menor percentual de recuperação financeira nas vendas com cartões em agosto de 2020.

A categoria “moda” é a mais prejudicada nesse sentido, recuperando apenas 0,13% do valor total gasto com as transações realizadas por cartões de crédito. Na sequência, aparecem “artigos esportivos”, com 0,18%; “alimentício”, com 0,3%; e “cosméticos”, com 1,7% de recuperação em agosto, já com a flexibilização do comércio em todo o país. O principal motivo que explica porque esses segmentos são mais afetados é a quantidade elevada de transações efetuadas no cartão. Dessa forma, é difícil auditá-las sem o apoio de um sistema próprio. Além disso, também há muitas compras parceladas, complicando a auditoria das taxas praticadas por parcela e até o pagamento na data correta. Para evitar isso, o lojista deve comparar os arquivos de venda do PDV com as informações dos adquirentes. A análise envolve as taxas praticadas, a confirmação de que as transações estão corretas, o aluguel do POS, o chargeback e se todas as modalidades (débito, crédito à vista e parcelado) foram pagas na data de liquidação.

A solução da F360º auxilia o lojista desde o fechamento do caixa até o recebimento dos valores na conta bancária. A plataforma consegue automatizar a auditoria em três partes: 1) acompanhando as taxas praticadas, o aluguel do POS e o chargeback; 2) fazendo o fechamento do caixa e a conciliação de cartões; 3) realizando a conciliação bancária. O sistema ainda faz auditoria retroativa logo no primeiro dia de implementação, identificando valores que podem ser recuperados pela empresa.

“Quanto mais transações com cartões, mais complexo é o processo de auditoria e acompanhamento dessa modalidade de pagamento. Um erro pode custar muito caro, sobretudo em um cenário de necessária redução de custos. Assim, é imprescindível que segmentos dependentes dos cartões utilizem sistemas específicos para organizar a gestão financeira como um todo”, afirma Henrique Carbonell, CEO da F360°.

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