MMP para os cabelos se torna tratamento preferido para casos de queda de cabelos

Combater a calvície, fortalecer os cabelos ou simplesmente atuar como coadjuvante nos resultados de implante capilar. Esses são apenas alguns dos benefícios de um protocolo elaborado por dermatologistas que está salvando a pele, ou melhor, o pelo de muita gente que perdeu cabelos nos últimos meses, principalmente por causa do estresse da pandemia e dos efeitos do pós-covid ou pela temida calvície – o MMP. A Microinfusão de Medicamentos na Pele (MMP) é uma técnica que utiliza um equipamento com microagulhas vibratórias que injetam no couro cabeludo, substâncias específicas para estimular o crescimento dos fios, engrossar os preexistentes ou estimular o nascimento de fios mais saudáveis e fortes. “As ferramentas do MMP possibilitam a aplicação de medicamentos diretamente dentro da pele, com uma concentração ideal e no local exato que precisa de estímulo”, explica o cirurgião capilar Mauro Speranzini.

O microagulhamento já é reconhecido como o queridinho por seus efeitos na pele e agora, na versão de tratamento capilar, se mostrou eficaz para o controle da queda e fortalecimento dos fios de cabelos em diversas circunstâncias como, tratamento pós-covid, auxiliar nos resultados do implante capilar e até minimizar as consequências da calvície androgenética. O procedimento, com duração de aproximadamente 40 minutos, é realizado sob a aplicação de anestesia infiltrativa nas regiões frontal e/ou occipital. O número de sessões depende do grau de acometimento do couro cabeludo, mas, em geral, são recomendadas três a quatro sessões com intervalos de 30 dias. “O microagulhamento é eficaz e é realizado com uso de medicamentos já conhecidos e utilizados por via oral ou em aplicação local, mas agora utilizados de forma mais contundente, onde possibilita resultados mais expressivos”, explica o médico.

O primeiro passo é saber o motivo da queda dos fios e, para isso, é necessária uma consulta médica para avaliação completa dos fios e couro cabeludo por um médico especialista, onde devem ser solicitados exames complementares para a definição da causa da queda e confirmação da indicação do microagulhamento. “Uma vez confirmada a indicação, é feita a anamnese detalhada para a definição das drogas associadas a serem injetadas no couro cabeludo durante o microagulhamento”, completa Speranzini. O microagulhamento é contraindicado para pacientes que tenham distúrbio de coagulação ou quem tem restrição a alguma droga a ser injetada, neste caso poderá ser substituída ou suprimida, segundo o médico.

Em geral o coquetel de medicamentos é composto de vitaminas, dutasteride, finasterida, Minoxidil e outros elemento que variam de acordo com o protocolo adotado por cada clínica e ou dermatologista. Durante o procedimento, na medida em que a agulha perfura o couro cabeludo, esses medicamentos são injetados em áreas previamente definidas pelo médico para a estimulação do crescimento de novos fios de cabelos e engrossamento dos existentes. O diretor técnico do Grupo Speranzini esclarece que diversas substâncias podem ser injetadas e cada paciente deve ser avaliado individualmente para que seja definida a associação mais eficaz de drogas para cada caso.

Divulgação