MM Gerdau promove a exposição “Vetor Vivo”, de João Diniz

Criada para celebrar o Dia Nacional do Aço, comemorado em 09 de abril, a exposição Vetor Vivo, de João Diniz, estava prevista e chegou a ser anunciada como um dos projetos do MM Gerdau para 2020, mas precisou ser postergada em função do avanço da pandemia e do fechamento do museu para visitação física. Para se adequar ao isolamento social, o museu passou a oferecer toda a sua programação de forma online e com a exposição não será diferente. Caso o MM Gerdau reabra suas portas para visitas presenciais durante o período em que “Vetor Vivo” estiver em cartaz, o público terá a oportunidade de conferir todas as obras de pertinho. De qualquer forma, a estrutura montada para a sua realização online garantirá uma perfeita apreciação, permitindo mergulhar por este universo conduzido pelo experiente e premiado arquiteto João Diniz. “Vetor Vivo” pode ser visitada virtualmente no perfil do MM Gerdau na plataforma Google Arts&Culture, e também será tema de um dos roteiros das Visitas Virtuais Mediadas pelo setor Educativo, oferecidas semanalmente ao público.

A exposição apresenta esculturas em aço como forma de materializar a composição de ideias espaciais, sejam elas artísticas ou arquitetônicas. Por este motivo, são determinadas pelo autor como es.cult.trut.uras. Esse diálogo entre as duas áreas é um elemento muito presente nos trabalhos de João Diniz. As esculturas apresentadas por ele foram construídas a partir do aço fornecido pela Gerdau e foram concebidas de formas experimental e gestual a partir de maquetes em madeira. O arquiteto optou por trabalhar o aço de forma livre, comprometidas com as geometrias poliédricas. “Os espaços construídos geralmente surgem a partir de uma ordenação inicial que os mantém rígidos, funcionando como o esqueleto básico que determina sua forma. À essa ordem estabilizante se dá o nome de estrutura, concebida a partir de preceitos geométricos onde o peso da edificação é conduzido ao solo através de linhas de força que correm por elementos físicos também chamados de vetores”, explica João Diniz ao justificar sua escolha por um sistema criativo mais fluido, fugindo do convencional tradicional ao longo do processo.

De acordo com João Diniz, “as peças retilíneas ou vetores estruturais podem ganhar vida a partir de uma manipulação, ao mesmo tempo, racional e intuitiva do aço, o que permite realizar tanto esculturas lúdicas e imaginárias, quanto edifícios reais e duradouros”. Essas duas formas de composição se completam, revelando uma versatilidade que pode ganhar vida a partir de uma manipulação, ao mesmo tempo, racional e intuitiva.

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