Um levantamento realizado pela InterPlayers, empresa de negócios da saúde e bem-estar, divulgado no final de 2022, mostra que as vendas de produtos para bebês e crianças tiveram alta de 12%, em média, ao mês, nas farmácias brasileiras ao longo do último ano. Líder de vendas no Brasil, São Paulo foi o estado que mais contribuiu para o desempenho anual positivo, com aumento de 46% nas vendas. O crescimento nas vendas, no caso do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC), reflete o trabalho dos profissionais de pesquisa e formulação de cosméticos no desenvolvimento de soluções que atendam um dos objetivos das marcas: o lançamento de novos tipos de cosméticos para a rotina de cuidado em linhas infantis.

A chegada ao mercado de opções de itens de higiene e beleza com gel e hidratantes capilares, repelentes específicos e até desodorantes kids, entre outros itens, incluindo o uso de ativos naturais na formulação, comprova uma ampliação da diversidade de produtos que, no passado, era composta apenas por itens de banho, como xampu, condicionador, sabonete e também cremes dentais e colônias. O movimento mostra que esse segmento tem potencial para ser explorado, principalmente, por empresas que contam com o compromisso de atender diferentes faixas etárias. Luciana Amiralian, Diretora de P&D e Inovação da Phisalia Cosméticos, empresa detentora das marcas Trá-lá-lá, Physalis e Physalis Baby e Lukinha, voltada para crianças e bebês, respectivamente, destaca alguns dos desafios que envolvem o processo de criação de produtos como a atenção com o PH das composições.

“Crianças e adultos têm peles diferentes, o que traz exigências e necessidades de cuidados específicos e adequados para cada público. Neste caso, a formulação de produtos infantis, precisa ser suave para não irritar a pele, que tem como uma das características ser mais sensível. O mesmo vale para itens para cabelos, o foco é a limpeza e o desembraço, então devem trazer essa eficácia mantendo a suavidade na composição”, explica a gestora.

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