Medicina regenerativa permite que mulheres com menopausa precoce se tornem mães com seus próprios óvulos por meio do rejuvenescimento ovariano

A menopausa marca o fim da fase fértil da mulher. Mas o que acontece quando isso ocorre precocemente? Se os sintomas associados à menopausa ocorrerem antes dos 40 anos de idade, ela é considerada menopausa precoce ou prematura e, também é chamada de insuficiência ovariana prematura (FOP). Tendo em conta que a maternidade é cada vez mais postergada na sociedade atual, a perda da função ovariana devido à redução da produção de estradiol nos ovários é uma dificuldade adicional importante para conseguir a gravidez. Para combater o problema, o IVI destaca que existem opções de rejuvenescimento ovariano quando os óvulos perdem qualidade e quantidade prematuramente, algo que ocorre em 1 a cada 100 mulheres, e pode acontecer devido a fatores naturais, causas hereditárias, doenças autoimunes, problemas cromossômicos que causam malformações nos ovários ou como resultado de tratamentos médicos, como a quimioterapia para combater o câncer.

O médico Manuel Muñoz, diretor do IVI Alicante (que faz parte do mesmo grupo ao qual pertence o IVI Brasil, em Salvador), explica que existem três procedimentos já desenvolvidos que são aplicados no Centro de Excelência em Rejuvenescimento Ovariano, localizado na mesma clínica dirigida pelo especialista. “Em cada caso é selecionada a técnica personalizada que melhor se adapta às características e necessidades do paciente. Por um lado, temos a infusão de plasma rico em fatores de crescimento das plaquetas nos ovários da paciente, após a extração do seu sangue. Outra opção é proceder à mobilização das células tronco da medula óssea, e aproveitar as propriedades de regeneração do nicho ovárico que possuem, combinadas com a infusão de plasma rico em fatores de crescimento de ambas as populações celulares, as plaquetas e células-tronco ovarianas; e, por fim, um terceiro procedimento é o reimplante de tecido ovariano previamente extraído e ativado por meio de fragmentação em laboratório através de laparoscopia”, explica.

“A medicina reprodutiva tem se atualizado dia após dia, para abrir novas possibilidades e conseguir resolver problemas que antes, eram irreversíveis. É o caso dessas técnicas que ajudam na recuperação da capacidade ovariana das mulheres. As técnicas são fruto de pesquisa do grupo IVI e uma delas já está disponível na sede do IVI Brasil, em Salvador”, conta a Dra. Genevieve Coelho, Diretora Médica do IVI Salvador.

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