Madrigal Renascentista e alunos da Oficina de Coral se unem em concerto gratuito no Sesiminas BH

Um dos mais importantes corais do Brasil, o Madrigal Renascentista participa nesta segunda-feira, 12 de dezembro, do concerto de encerramento da Oficina de Canto Coral da Escola de Cultura do Sesiminas de Belo Horizonte. Com regência do maestro Felipe Magalhães, o espetáculo começa às 17 horas e faz parte da programação do Projeto Arte ao Entardecer, que leva atrações artísticas para as pessoas que circulam nas imediações do centro cultural, no bairro Santa Efigênia. A entrada no concerto é gratuita. A apresentação musical marca também a abertura da exposição em homenagem ao artista e professor Luiz Chaves, pioneiro da Escola de Arte do Sesiminas, em comemoração ao aniversário de 32 anos do centro cultural. A mostra ficará em cartaz na Galeria de Arte do Sesiminas até 29 de janeiro. O artista Luiz Chaves dedica-se à Escola de Cultura do Centro Cultural desde a fundação, em 1990, formando novos artistas e talentos. Natural de Jequitinhonha (MG), ele deu início à carreira em 1967 com a tapeçaria, quando conheceu o pintor, tapeceiro, desenhista e cenógrafo Augusto Degois. Após um tempo executando as próprias tapeçarias, foi convidado a expor na Galeria Guignard.

Em 1971, a convite da artista plástica, produtora cultural e crítica de arte Mari´Stella Tristão (1919-1997), Luiz Chaves participou da mostra coletiva “A Tapeçaria Mineira”, no Palácio das Artes. A partir daí várias exposições se seguiram. Construída com base em temas folclóricos e históricos do Brasil, a carreira de Luiz Chaves ganhou nova dimensão quando a pintura e o desenho foram incorporados ao seu fazer artístico. Suas obras já foram expostas em vários países, entre eles Estados Unidos, França, Itália, Portugal e Inglaterra.

“Partindo de suas raízes – do folclore às grandes transformações políticas – tendo a serviço de sua criação o sensível uso da observação realística que torna mais forte sua arte. Seus temas preferidos: o folclore nacional, o barroco, personagens da história, a narrativa urbana etc. Daí para frente, não sem muita luta, impôs-se à crítica e ao público nacional, mesmo sem sair de Minas. Venceu porque tem imaginação, bom gosto, conhece os materiais e instrumentos do seu trabalho aplicado e consciente”, relatou Mari´Stella Tristão em um dos seus textos.

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