Livraria Timbre, do Rio de Janeiro, vai fechar as portas

Os livros estão vivos, reverberando, mas as livrarias estão morrendo. Há, claro, a crise, derivada, em parte, da pandemia. Quem não em um comércio virtual ativo não tem condições de competir no mercado e, sem conseguir fechar as contas no fim do mês, acaba tendo de fechar as portas. Há também a Amazon, que claramente faz dumping. É fato, mas quase inimaginável que um livro de culinária de Bela Gil custe 50 reais numa livraria física e 22 reais na empresa de Jeff Bezos. Não dá para competir.

A Livraria Timbre, uma pós-balzaca de 41 anos, vai fechar no dia 31 de janeiro. A casa de livros funciona no Shopping Gávea, no Rio de Janeiro.

A fundadora Cristina Machado, a Kiki, disse:

“É um momento difícil, todo o setor livreiro está sofrendo com a pandemia, especialmente as livrarias pequenas. Nosso caso, a maior dificuldade é não ter um comércio online forte. Meu coração está despedaçado”.

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