A lipoaspiração está em segundo lugar no ranking de procedimentos mais realizados no Brasil. Em média, mais de 217 mil brasileiros se submetem ao método a cada um ano, sendo quase 596 a cada 24 horas, de acordo com balanço da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps). Desde sua origem a lipoaspiração passou por atualizações, como é o caso da lipofracionada e a hidrolipo, procedimentos semelhantes focados na retirada da gordura localizada, mas com resultados distintos.

A lipoaspiração fracionada é capaz de eliminar 100% da gordura localizada em áreas como abdômen, cintura, costas, coxas e braços. Segundo o médico cirurgião plástico, Dr. Victor Cutait – precursor do método no país – a lipofracionada permite recuperação mais rápida, independente do peso do paciente ou da quantidade de gordura que tenha naquela área. “Ela tem o princípio da lipoaspiração comum, que é aspirar a gordura, mas, realiza a eliminação segmentando o procedimento em diferentes sessões para cada parte do corpo”, explica.

Semelhante à lipofracionada, a hidrolipo, também trabalha na retirada da gordura localizada, mas em proporção menor. O procedimento é mais indicado para extrair adipose do abdômen, mas pode ser realizado nos braços, queixos e parte interna das coxas. “As duas técnicas obedecem ao mesmo princípio, anestesia local, paciente acordado, marcação da região do corpo e depois apenas aquela área é aspirada. A diferença está na quantidade de gordura extraída e no tamanho da área demarcada”, destacou.

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