Lifting facial, que virou febre nos últimos anos, gera aspecto natural e harmonioso

De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, sigla em inglês), em 2021, o Brasil liderou o ranking dos países que mais realizaram cirurgias plásticas no mundo. Foram aproximadamente 1,5 milhão de procedimentos no total. A explicação para esses números pode estar relacionada à pandemia de Covid-19. Isto porque, o isolamento social fez com que as pessoas ficassem mais em casa, interagindo em redes sociais e se comunicando através de vídeos chamadas, o que fez crescer a preocupação delas em relação à própria imagem. Um dos tipos de cirurgia que mais cresceu nos últimos anos foi a estética facial. Faz parte desse tipo de cirurgia o lifting facial, também chamado de ritidoplastia facial, que nada mais é do que o procedimento cirúrgico empregado para eliminar as rugas nas pálpebras, pescoço, mandíbula e área frontal do rosto (região T, que inclui nariz e testa). Médico referência em cirurgia plástica no Brasil e especialista em lifting facial, Dr. Wandemberg Barbosa explica que o procedimento é feito por meio de cortes que permitem com que o profissional tracione a pele, remodelando os tecidos subjacentes abaixo dela, que são posicionados para adicionar volume em áreas depressivas, reposicionando a musculatura do rosto.

Segundo Dr. Wandemberg, a maior parte das cirurgias de lifting facial é feita atualmente com um pequeno corte na frente da orelha, mas existem também técnicas que empregam incisões na frente e atrás do couro cabeludo. Ambas as formas ocasionam cicatrizes muito discretas. O procedimento evoluiu muito nos últimos anos, conforme o médico cirurgião. “A técnica atualmente empregada gera um aspecto natural e harmonioso, bem diferente das técnicas utilizadas antigamente que deixavam muitas vezes a fisionomia artificial”, diz.

Apesar de ser realmente uma “febre” nos últimos tempos, o lifting facial é contraindicado para alguns pacientes, principalmente pessoas muito jovens, que almejem efeitos preventivos. “Nesses casos, o ideal são tratamentos dermatológicos como o lifting cosmético, peeling e tratamentos a laser”, declara Dr. Wandemberg. Segundo o médico referência em cirurgia plástica no Brasil, a intervenção também não é recomendada a pacientes com dismorfia corporal, transtorno psicológico que se caracteriza pela preocupação excessiva com algum defeito inexistente no corpo. “Isso preocupa porque o paciente deve ter expectativas reais sobre o resultado do procedimento”, explica.

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