“Janeiro branco” terminou, mas os cuidados com a saúde mental precisam permanecer

O chamado “Janeiro branco”, mês dedicado aos cuidados com a saúde mental, terminou. Porém, o auto cuidado e a autoconsciência permanecem como algo necessário para qualquer um, em qualquer época do ano. A manutenção da saúde mental é uma jornada contínua, que requer dedicação, consciência e uma abordagem integrada. Segundo Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, que oferece pós graduação e forma psicólogos atuantes, ao cultivar o autoconhecimento, viver autenticamente, nutrir relações interpessoais saudáveis, desenvolver resiliência e praticar a atenção plena, cada um de nós se equipa para viver uma vida mais plena e equilibrada. “Essas práticas não apenas beneficiam o indivíduo, mas também têm um efeito positivo nas comunidades e na sociedade como um todo, promovendo um bem-estar coletivo e uma cultura de cuidado e empatia”, diz.

Ele explica que cuidar de si mesmo não é um ato isolado, mas uma prática que reverbera inclusive em nossas interações sociais. “Ao dedicar tempo para reflexão interior, autocuidado e apreciação das próprias experiências e sentimentos, cultivamos um terreno fértil para relações mais genuínas e profundas. Isto não significa se fechar para o mundo externo, mas estabelecer um equilíbrio saudável entre o mundo interior e as demandas e relações externas”, afirma. O doutor em psicologia reforça que esse equilíbrio não apenas enriquece a jornada individual, mas também fortalece os laços com a comunidade, criando um ciclo virtuoso de bem-estar e empatia. “A arte de cuidar de si não exclui o outro; pelo contrário, estabelece as bases para relações mais autênticas e significativas. Quando estamos em harmonia com nosso self, somos mais capazes de estabelecer conexões autênticas com os outros, pois oferecemos a versão mais verdadeira e integral de nós mesmos”, analisa.

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