A poucos dias da Páscoa, que será comemorada no dia 17 de abril, as indústrias de chocolate já produziram cerca de 9 mil toneladas de produtos para a data, o que demonstra uma leve recuperação e crescimento da produção comparado a 2020, que girou em torno de 8,5 mil toneladas, segundo dados da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas). Para atender o período, que se iniciou em meados de agosto de 2021, devem ser gerados 8.518 empregos temporários em fábricas e em pontos de venda, dos quais 31% destinados a empregos diretos e 69%, indiretos. Serão oferecidos 399 produtos de Páscoa para a data, sendo 150 lançamentos exclusivos. “As indústrias estão sempre procurando trazer novidades e inovações para os consumidores, acompanhando muito de perto a evolução do perfil do público-alvo e mudança de comportamento para atender suas preferências e necessidades”, afirma Ubiracy Fonsêca, presidente da Associação.

Embora não comente sobre expectativa de venda, Fonsêca destaca que, neste terceiro ano da data com o cenário de pandemia, as empresas investiram ainda mais em seus canais de venda online, parcerias com marketplaces e aplicativos de entrega para a venda de seus produtos.

“O novo perfil do consumidor prioriza o conforto, a rapidez e o cuidado no recebimento do produto. Ele hoje sabe utilizar muito bem o ponto de venda físico juntamente com o e-commerce e os serviços de delivery. Esse hábito deve se manter, podemos dizer que o comportamento do consumidor tende a ser híbrido daqui para frente”, diz.

Fonsêca reforça que o consumo de chocolates nesse período não se limita somente aos ovos de Páscoa, os consumidores buscam também toda a linha de produtos, o chamado mix, adquirindo ovos de Páscoa junto com os produtos regulares.

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