Frete sofre reajuste de 9,64%: entender cálculo torna-se necessário para as empresas reduzirem custos

O piso mínimo do frete subiu cerca de 9,64% em janeiro de 2022, segundo anúncio feito pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A nova atualização considerou parâmetros como preço do óleo diesel S10, o salário dos motoristas, o preço do pneu e o valor de aquisição do veículo-trator. Porém, existem muitos outros fatores que influenciam no valor do frete, e cabe ao embarcador ter na “ponta do lápis” todas essas variáveis na hora de fechar um frete, pois um cálculo equivocado pode gerar prejuízos e perdas significativas para a empresa.

Do que é composto o valor do frete?
As variáveis que compõem o valor final do frete estão relacionadas a questões pertinentes à operação de transporte, como: tipos de frete das transportadoras, tipos de carga, taxas e tributos, entre outros. Por envolver tantos fatores, o cálculo do frete pode ser uma tarefa um tanto complexa. Entre os tipos de frete, existe o Frete direto, é feito entre a empresa contratante e a transportadora e a mercadoria vai do remetente ao destino final. No Frete por subcontratação, a transportadora repassa o frete a outras empresas e gerencia toda a logística da entrega. Já no Frete por redespacho, a retirada do volume é feita na empresa contratante.

Quanto aos tipos de carga, a Carga fechada ou lotação é a carga com um alto volume que ocupa todo o espaço do caminhão. A Carga fracionada, em contrapartida, trata-se do transporte de pequenas quantidades de mercadorias variadas com um número também variável de destinatários. Fechando as “modalidades de frete”, existe o Frete FOB ou “livre a bordo”, que indica que a responsabilidade do vendedor para com a carga termina no ato do despacho e os riscos da entrega são assumidos pelo comprador, enquanto o Frete CIF, ou Custo, Seguro e Frete, é a modalidade em que os custos operacionais do transporte ficam por conta do fornecedor.

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