Estudo da Ademi-PE aponta subutilização de mercado para o Minha Casa, Minha Vida no Recife

Recife é uma das capitais que menos lança unidades do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) proporcionalmente ao potencial de mercado, aponta o estudo feito pela Ademi-PE e pela consultoria Brain Inteligência Estratégica. A capital pernambucana tem a menor participação de MCMV (13%) na comparação com outras cidades com mais de 1 milhão de habitantes. O estudo foi apresentado na noite dessa terça-feira (20) para os associados da Ademi-PE, players do mercado e agentes públicos em jantar no restaurante Pobre Juan. Entre 2017 e 2022 foram lançadas na cidade de Recife 2.274 unidades dentro do programa MCMV. Esse montante representa 0,7% do total de domicílios no município com renda entre R$ 2.544 e R$ 8.255. Para efeito de comparação, em São Paulo essa proporção é de 9,6% e em Goiânia é de 5,1%.

Considerando o crescimento vegetativo de domicílios em Recife, estima-se demanda por 9.009 domicílios entre 2023 e 2028 na faixa de renda entre R$ 2.621 e R$ 8.058. Esse número pode ser ainda maior, chegando à necessidade de 12 mil moradias por ano, considerando pessoas que moram de aluguel e novas famílias que se formam, mas continuam morando na casa dos pais.

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