Entenda como a alimentação afeta sua autoestima

A luta para se sentir satisfeita com a imagem refletida no espelho é uma constante entre as mulheres brasileiras, em um desafio que passa pela alimentação. O projeto Dove pela Autoestima, da marca de produtos de higiene pessoal, apurou que as redes sociais e o uso de filtros causam um grande impacto na autoestima de crianças e adolescentes, em uma pesquisa realizada em 2020.

84% deste público usa filtros ou apps de edição de fotos para alterar a própria imagem e 78% já chegaram a mudar ou ocultar uma parte do corpo antes de fazer um post. Entre as mulheres adultas, 69% gostariam de ter sabido como construir a autoestima quando eram mais jovens. Entre as que são mães, 78% gostariam de ter ferramentas para educar os filhos sobre os danos que as mídias sociais podem causar na autoestima.

Prejuízos na alimentação
A pressão das redes sociais motiva mulheres de todas as idades a ter um corpo considerado perfeito, que não pode ser alcançado na vida real, e para isso elas se submetem a uma alimentação nada ortodoxa. Dietas da moda, como low carb, cetogênica e glúten free, são desequilibradas e podem causar deficiência de nutrientes se seguidas por muito tempo. Muitas vezes, o emagrecimento até ocorre, mas devido a perda de líquido e massa magra, e não à perda de gordura.

Além disso, dietas como essas não favorecem a mudança de hábitos alimentares, uma atitude fundamental para uma vida mais saudável que naturalmente causará diferenças no corpo. As dietas que não levam em consideração as necessidades individuais ou que se valem de técnicas extremas para a perda de peso contribuem para a elevação dos distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia, que atingem mais de 10 milhões de brasileiros. Os jovens são os mais vulneráveis aos transtornos.

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