Em entrevista à Itatiaia, Bolsonaro anuncia Bolsa-Família de R$ 300

Em sua primeira entrevista a uma emissora de rádio após ter alta hospitalar, no último domingo, após quatro dias de internação por uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro anunciou à Rádio Itatiaia o aumento do valor do Bolsa-Família para R$ 300, a partir de novembro deste ano. O anúncio foi feito, ao vivo, nesta manhã, em entrevista à repórter Edilene Lopes, no Palácio da Alvorada, em Brasília, durante o Jornal da Itatiaia Primeira Edição. No horário, a média de ouvintes da emissora chega a 250 mil pessoas, por minuto. A Itatiaia alcança cerca de 800 dos 853 dos municípios mineiros. A Rede ITASAT de Comunicação, que retransmitiu a entrevista, conta com mais de 60 rádios do interior de Minas.

“Vai ser um aumento de mais de 50%. Sei que é pouco, mas é o que a Nação pode dar. Estamos prevendo em torno de 22 milhões de pessoas recebendo o Bolsa-Família a partir de dezembro. É um número assustador. Esperamos pacificar a questão do Bolsa-Família, com esse valor, a partir de novembro”, garantiu o presidente. Os principais trechos da entrevista irão ao ar novamente, a partir de 12h30 desta terça-feira, 20 de julho, no Jornal da Itatiaia Segunda Edição, e ao longo da programação. A entrevista também pode ser vista no site da emissora (www.itatiaia.com.br) e no perfil da rádio no Instagram (@itatiaiaoficial) e no Facebook.

Durante os 40 minutos de conversa, o presidente da República confirmou que irá vetar o Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, conhecido como Fundo Eleitoral, que é uma forma de financiamento público dos partidos políticos no Brasil. Bolsonaro disse que a oposição fez uso estratégico da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para tentar deixar nas mãos do governo a responsabilidade pelo aumento dos recursos do Fundo, que passaram a R$ 5,7 bilhões, conforme aprovação do Congresso Nacional, na semana passada. “Extrapolou o valor, então eu tenho a liberdade de vetar e vou vetar. Espero não ter problemas com o Parlamento. Após o nosso veto eles que decidam lá se mantêm ou não”, afirmou.

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