Em 40 anos, agricultura brasileira produz 5 vezes mais e área plantada sequer dobra

Celebrado o Dia do Agronegócio, na última sexta-feira (25), o produtor brasileiro tem muito o que comemorar. Em 2022, o Brasil deve atingir mais um recorde na sua produção de grãos, chegando a um volume de 284,4 milhões de toneladas, um aumento de 12,5% ou 32 milhões de toneladas na comparação com a safra anterior. Essa é a estimativa divulgada recentemente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Por trás desse fenômeno mundial – que é a produção de alimentos no País – que só em 2020 respondeu por quase 70% do PIB Agro Nacional, a produção de grãos se moderniza e produz muito mais em um espaço que não aumenta na mesma proporção.

Para se ter ideia, segundo estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) entre 1977 e 2017, a produção de grãos em território brasileiro que era de quase 47 milhões de toneladas, saltou para 237 milhões de toneladas, ou seja, cinco vezes mais. No mesmo período, a área plantada no País não chegou a dobrar, saindo de 37,3 milhões de hectares para 60,88 milhões de hectares. A produção do arroz, por exemplo, traduz bem esse salto de eficiência que o nosso agronegócio registrou nas últimas décadas, saindo de 1,5 milhão de toneladas, em 1977, para 6,22 milhões de toneladas, 40 anos depois.

“O agronegócio brasileiro está cada vez mais maduro e chegando a um patamar de eficiência e produtividade jamais visto no mundo. As novas tecnologias em maquinário, implementos e de irrigação que temos disponíveis hoje, buscam solucionar justamente essa delicada equação entre produtividade, qualidade e sustentabilidade”, afirma Cauê Campos, CEO do Grupo Pivot, empresa líder nacional na comercialização de máquinas agrícolas e sistemas de irrigação por pivô.

Filho de um dos propulsores da agricultura de irrigação no Brasil, o engenheiro agrônomo e empresário Jorge Campos, Cauê já faz parte de uma geração de empresários que entende que o agronegócio não é, e nem precisa ser, uma atividade predadora dos recursos naturais. Para o executivo, se o agronegócio brasileiro é hoje uma potência mundial, isso se deve justamente ao investimento em tecnologia, pesquisas e ao aumento da confiança dos produtores no avanço das técnicas agrícolas.

“Hoje o agroprodutor que se atualiza sabe muito bem que ele não precisa gastar mais terra ou mais água para ter uma grande produção. Além de sofisticados recursos de tecnologia, temos também aqui no Brasil, tanto em nossa Embrapa quanto em várias universidades, um enorme know how em estudos e pesquisas de biotecnologia voltadas ao aprimoramento de sementes e desenvolvimento de insumos”, destaca Cauê.

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