Doação de órgãos: Tecnologia e evolução científica já existem, falta apenas a conscientização

Aquilo que parece ser o mais difícil, nós já temos. O Brasil e, em especial, o Rio Grande do Sul, tornou-se uma referência nacional em capacidade de realizar transplante de órgãos, um ato que salva vidas e que modifica a qualidade de vida do paciente. Porém, apesar dos avanços, muitos estão perdendo a vida em função da quantidade ainda insuficiente de doadores. A Associação Médica do Rio Grande do Sul, ao lado da Sociedade de Cirurgia Geral do Rio Grande do Sul, presidida por Oscar Eduardo Luz Carvalho Leite, faz esse alerta para que o assunto ganhe destaque e relevância no meio da população. A doação de órgãos e tecidos é um ato de consciência e amor ao próximo. Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto.

O desconhecimento sobre o processo de doação é uma das barreiras mais comuns e a conscientização e a informação são a chave para reduzir mortes à espera de transplantes. A doação de órgãos pode salvar até 7 pessoas. De acordo com a Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), mais de 30% das pessoas que esperam por um transplante de coração, por exemplo, morrem na lista de espera. O transplante de órgãos pode ser feito por doadores vivos ou mortos e, atualmente, mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso.

Qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos e nenhuma religião é contra a doação. Basta ser maior de 18 anos e ser avaliado por um médico para realização de exames. É importante manifestar para sua família que você deseja ser um doador de órgãos, para que após a sua morte, eles (até segundo grau de parentesco) possam autorizar, por escrito, a retirada dos órgãos. Portanto, você já manifestou seu desejo de se tornar um doador? Compartilhe sua decisão com seus pais, filhos, irmãos e demais familiares e ajude a salvar vidas.

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