Dia Mundial de Conscientização sobre o Albinismo: dermatologista explica cuidados para prevenir condições mais comuns

Condição genética rara, o albinismo afeta de uma a nove pessoas a cada 100 mil nascidos vivos, independentemente de sexo, etnia ou nacionalidade. Não é contagioso, não diminui a expectativa de vida e não é associado a nenhum tipo de deficiência intelectual. Com o objetivo de combater o preconceito e a discriminação contra pessoas albinas, no próximo dia 13 de junho é celebrado o Dia Internacional da Conscientização sobre o Albinismo.

O Dr. Amilton Macedo, com mais de 25 anos de experiência nos campos de Dermatologia, Medicina Preventiva e Cosmiatria, explica que o albinismo é uma condição genética hereditária, na qual os melanócitos, células responsáveis por produzir melanina, tem um funcionamento anormal e são incapazes, então, de pigmentar a pele, pelos, cabelos e olhos.

O médico explica ainda que a ausência da melanina define apenas o fenótipo da pessoa (a aparência) e não é um problema em si, mas ela é responsável por conferir à pele e aos olhos uma proteção contra os raios de sol, deixando a pessoa albina mais vulnerável às suas consequências, como queimaduras severas, envelhecimento precoce, ceratose actínica (manchas ásperas) e câncer de pele. E é por estas questões que a pessoa albina necessita de acompanhamento periódico junto a um oftalmologista e um dermatologista.

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