Dia Mundial da Limpeza Urbana: indústria do cimento contribui para a destinação ambientalmente adequada dos resíduos

A destinação inadequada de resíduos para aterros controlados e lixões a céu aberto é responsável por receber quase 40% do total coletado, ou 30,3 milhões de toneladas por ano. Isso é suficiente para encher 765 estádios do Maracanã, com impacto direto no meio ambiente e na saúde de 77,5 milhões de pessoas, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais — ABRELPE. Celebrado em 27 de agosto, o Dia Mundial da Limpeza Urbana reforça a conscientização da sociedade para o descarte correto do lixo. A indústria do cimento exerce papel ambiental em relação à destinação dos resíduos, evitando por exemplo que estes sejam dispostos em aterro, cuja emissão do metano é cerca de 25 vezes superior à do CO2, emitido na produção do cimento, emissão essa inerente ao próprio processo de fabricação.

O setor é um dos segmentos com maior potencial para operar com grandes volumes de lixo não reciclável. A tecnologia de coprocessamento transforma resíduos sólidos urbanos e industriais e passivos ambientais em energia térmica. Neste processo, o resíduo substitui parte do combustível que alimenta a chama do forno – que transforma argila e calcário em clínquer (matéria-prima do cimento). Uma opção segura para a destinação adequada e sustentável de resíduos e de passivos ambientais em fornos de cimento.

O setor cimenteiro pode contribuir no aumento da vida útil dos aterros sanitários e industriais e, principalmente, com as metas públicas de eliminação de lixões e aterros controlados. “A indústria colabora com o progresso dos níveis de reciclagem, com a recuperação de áreas contaminadas, além da redução de emissão do gás metano. Com a tecnologia de coprocessamento, atuamos na redução das emissões de CO2, através do uso de diversas tipologias de resíduos sendo a mais recente pela utilização do CDRU (Combustível Derivado de Resíduos Urbanos) em substituição ao coque de petróleo – combustível mais utilizado no processo de fabricação de cimento” explica o presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP, Paulo Camillo Penna.

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