Dezembro Laranja: Fotoproteção e atenção constante são chave para prevenção do câncer de pele

O mês de dezembro marca a chegada do Verão, estação do ano em que há maior incidência dos raios UVA e UVB e altas temperaturas. Com ele, a exposição ao ar livre aumenta, e a necessidade de proteger a pele dos efeitos nocivos do sol também. Um desses efeitos é o câncer de pele, doença que, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o de maior prevalência no Brasil e corresponde a cerca de 30% dos tumores malignos registrados no país[1]. Para conscientizar sobre a doença, desde 2014 o mês de dezembro faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, o Dezembro Laranja. “É uma ação importante com o objetivo de chamar atenção da população sobre esse tipo de câncer, que é o mais frequente no país”, aponta a dermatologista Julia Ocampo, coordenadora clínica da Prime Clinic e da Care Plus Clinic.

Doutora Julia reforça que existem diversos sinais de alerta para o câncer de pele. “Mancha que apresentou alguma mudança de cor, tamanho ou formato nos últimos meses, lesão que parece uma espinha e não apresenta melhora, um cravinho que não dá pra remover, uma cicatriz nova e que você não lembra ter sido precedida por uma ferida, ou aqueles machucadinhos que abrem e fecham o tempo todo são alguns dos principais sinais e merecem atenção”, explica a médica. Para evitar problemas maiores, é fundamental ficar atento a esses sinais da pele e ir regularmente à consulta com dermatologista.

A especialista ressalta que detecção precoce das lesões potencialmente malignas é um dos principais fatores para a prevenção e tratamento adequado do câncer de pele. Para auxiliar neste processo de prevenção, tanto procedimentos em consultório, como o uso de dermocosméticos podem ser indicados. “Dermatoscopia e mapeamento dos sinais e das pintas auxiliam na detecção precoce das lesões de câncer de pele. Além disso, é possível tratar preventivamente aquelas com potencial de malignidade com o uso de medicamentos ou procedimentos como crioterapia, terapia fotodinâmica e cauterização química, por exemplo”, explica. Mas, e quando ocorre o diagnóstico do câncer de pele, qual é o tratamento? “Preferencialmente é cirúrgico”, esclarece Drª Julia.

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