Curso ensina como utilizar gestão e governança nas empresas familiares

Empresas começam e encerram suas atividades o tempo inteiro. Em um mundo de constantes mudanças, quais são os fatores decisivos para um negócio se manter forte ao longo do tempo e atravessar gerações? Para aprofundar os debates em torno do tema e buscar entender as características necessárias à sobrevida dos empreendimentos – sobretudo os oriundos de ambientes familiares -, sempre no sentido de oportunizar o crescimento profissional de seus associados, a Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul) promoveu entre 18 e 27/10 o curso Gestão e Governança na Empresa Familiar

A capacitação foi dividida em 4 encontros sob a mediação dos consultores de empresas familiares e especialistas em Administração e Gestão de Negócios, Paulo Tondo e Elaine Martin, que compartilharam experiências e exemplificaram, por meio de histórias, como o planejamento e a organização podem colaborar na tomada de decisões que impactam o presente e o futuro dos mais diferentes negócios.

Com base no modelo dos 3 círculos (família, sociedade e empresa), os consultores ilustraram como é possível obter melhores resultados a longo prazo a partir da separação dos papéis em cada um desses círculos. Segundo os especialistas, na fase inicial da empresa familiar a estrutura da gestão é informal, os papéis se sobrepõem e a implantação de processos ocorre apenas à medida que são necessários. Além disso, o fundador costuma exercer várias funções e há centralização de poder. Nessa etapa, os desafios passam pela entrada no mercado, o financiamento e a análise racional versus o sonho que inspirou o negócio.

“A maioria das empresas que iniciam hoje, cerca de 54%, quebram ou fecham no primeiro ano, sendo que os principais fatores passam pela falta de conhecimento da gestão financeira e o desentendimento entre sócios”, explicou Paulo Tondo.

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