Cross fit, corrida e outros exercícios de alto esforço podem piorar flacidez de pele; entenda motivos

Os benefícios da prática de exercícios físicos para a saúde são inegáveis. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de quatro a cinco milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população global fosse mais fisicamente ativa¹. Dentre os ganhos ao praticar uma atividade física estão a redução dos sintomas de depressão e ansiedade, prevenção de doenças, melhora da força e a sensação de bem-estar¹. Porém, quando exercícios de alto impacto são praticados de forma excessiva, eles podem ter como efeito aumentar a flacidez de pele. A dermatologista Dra. Ericka Marinho (CRM-SP 163552) explica que o excesso de atividade física de alto impacto aumenta a presença de radicais livres, moléculas produzidas naturalmente pelo organismo que podem causar flacidez de pele e influenciar no envelhecimento cutâneo. Somado a isso, há também a perda de gordura facial, que em certa quantidade, é importante para a sustentação da pele. Essa flacidez cutânea decorrente de intensa ou excessiva prática de exercícios de alto impacto não se restringe apenas a face. “Em geral, notamos mais a flacidez nas áreas expostas, como face, pescoço e colo, e naquelas em que a pele é mais fina e frágil, como as pálpebras. Mas a pele do corpo também pode apresentar flacidez, como braços, coxas e joelhos”, explica a médica. Ainda segundo ela, cross fit e corrida, por exemplo, são alguns dos exercícios de alto impacto que, se praticados sem moderação, podem provocar flacidez de pele.

Mas, e quem pratica musculação? O aumento dos músculos não ajuda na firmeza da pele? A Dra. Ericka Marinho explica que a musculação melhora o tônus muscular, ajudando a deixar a flacidez de pele menos aparente, mas não trata a flacidez da pele. “Principalmente a partir dos 30 anos, quando a produção de colágeno diminui, recomendo aos meus pacientes a aplicação de bioestimulador de colágeno para melhorar a firmeza e textura da pele. Essa substância incentiva a própria pele a produzir mais colágeno tipo 1, que é o responsável por trazer mais firmeza e sustentação para a derme”, complementa.

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