Coloração pessoal: conheça a técnica que destaca as cores que favorecem a sua beleza

Talvez você já tenha notado que algumas cores que escolhe para suas roupas podem ter efeitos variados sobre a sua aparência. Talvez um amarelo lhe deixe com a aparência mais cansada ou desbotada, enquanto outro tom da mesma cor lhe deixe com um aspecto deslumbrante. Existe uma razão pela qual isso acontece e seu estudo é chamado de análise de coloração pessoal.

Esse é um trabalho desenvolvido junto a um profissional capacitado, que estuda as cores que mais valorizam a beleza do cliente, considerando aspectos que vão influenciar na aparência e comunicação, podendo trazer impactos positivos na autoestima e autoconfiança. “As cores são uma grande ferramenta de comunicação. Se avaliarmos que o rosto da pessoa é uma obra de arte e os cabelos, roupas e acessórios a moldura, as cores podem ser determinantes para a valorização daquele quadro”, explica Lu Sampaio, consultora de imagem pessoal e profissional, palestrante e professora de consultoria de imagem e da pós-graduação de Styling e Fashion Image da Faculdade Santa Marcelina.

A metodologia leva em consideração características de tons e subtons de pele, cabelos, olhos, sobrancelhas – e barba, para quem a cultiva, e pode sugerir cores que valorizam cada pessoa. “As cores apropriadas dos tecidos, quando próximas ao rosto, podem funcionar como uma espécie de maquiagem, que deixam a pele com um aspecto melhor, mais luminoso, ao mesmo tempo em que disfarça detalhes como olheiras, entre outros. É uma espécie de camuflagem”, aponta a especialista.

A análise tem como base três estudos principais: a Árvore de Munsell, do professor americano Albert H. Munsell – uma escala tridimensional que leva em conta seis dimensões das cores: cores frias ou quentes, escuras ou claras e saturadas ou suaves; a partir do diagrama cromático criado por Michel Eugène Chevreul. E, com base nesses estudos foi criado o método sazonal, da estilista americana Suzanne Caygill, que, na década de 50, propôs que a pele das pessoas combinava melhor com determinadas cores de tecidos a depender de seus contrastes únicos, de pele e cabelos. A partir disso, ela desenvolveu um sistema relacionando cores com as quatro estações do ano.

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