Cervejas Premium: o porquê atrás da grande tendência

A participação da cerveja premium no mercado e no paladar dos brasileiros aumentou de 2% para 5% nos últimos dez anos. Este percentual, mesmo pequeno, começa a mostrar uma mudança de hábito de um consumidor que não leva em consideração o valor mais alto, mas sim a história da marca, o processo de produção, tempo de fabricação, os ingredientes, aromas e sabor da bebida.

Mas você deve estar se perguntando: por qual motivo a cerveja premium tem esse nome e qual a diferença perante as clássicas? Também chamada de cerveja artesanal, especial ou gourmet ela possui essa denominação devido ao alto teor de malte de cevada e a menor utilização de adjuntos (milho, arroz, açúcares e xaropes). A presença do malte é percebida no aroma e na cor, o que torna essa categoria mais dourada e levemente doce. Para equilibrar a doçura, acrescenta-se mais lúpulo no preparo, o que aumenta o amargor da bebida.

De acordo com a pesquisa da consultoria de mercado Ideal Consulting, a importação da cerveja premium teve um aumento de 34,2% de janeiro a julho de 2020, o que representa 70% do volume trazido ao Brasil no último ano. Isso se deve ao isolamento provocado pela pandemia do coronavírus, que transformou a bebida em companheira do brasileiro na hora de relaxar em casa.

“Tomar cerveja é um hábito sólido do cotidiano brasileiro, mas depois da pandemia esse costume precisou se adaptar ao novo normal devido as restrições de bares e reuniões sociais”, afirma Renan Leonessa, gerente de marketing da Cervejaria Madalena “O mercado nacional tem cervejas premium de qualidade. Nossa cerveja, por exemplo, possui um amplo cardápio de sabores e inovações, feitos por meio de um processo desenvolvido exclusivamente para garantir um produto de sabor único, respeitando o período de fermentação e maturação e sem adição de produtos químicos para acelerar o processo”, conclui Leonessa.

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