Celulite infecciosa: Quando a intervenção cirúrgica é necessária

A celulite infecciosa ou celulite bacteriana, como é chamada, é um problema grave na pele e que requer atenção médica rápida quando aparece. Diferente da celulite comum encontrada na maioria das pessoas, por exemplo, a celulite infecciosa causa dor e inchaço e sem tratamento a mesma pode trazer complicações graves com risco à vida. É uma condição comum e geralmente inofensiva, que afeta mais de 2 milhões de brasileiros. Em alguns casos essa inflamação atinge camadas mais profundas da pele, resultando em celulite infecciosa. Dr. Josué Montedonio, cirurgião plástico referência no litoral de São Paulo explica como a cirurgia plástica pode ajudar em casos mais graves.

“A celulite infecciosa é uma enfermidade que pode acontecer em pacientes que possuem cortes na pele, seja pela realização de uma cirurgia ou até mesmo uma picada de inseto não tratada ou com lesões na pele como micoses e dermatites contam com maiores chances de contrair a doença, que permitirá bactérias penetrar a pele e infectar camadas mais profundas. Dentre as mais comuns e encontradas nestes casos estão a Staphylococcus ou Streptococcus que são bactérias presentes na nossa pele. Assim elas podem se colonizar em tecidos mais profundos, causando infecções localizadas que podem vir a se disseminar pelo corpo do paciente”, explica Dr. Josué sobre a condição que afetou o ator Rafael Cardoso.

Os sintomas gerais que indicam uma infecção são dor, calor no local, vermelhidão e inchaço que pode se alastrar. O tratamento para esse modelo de infecção generalizada é, em suma, clínico, com uso de antibióticos via oral. Em casos mais graves o paciente pode vir a ser internado para administrar medicação intravenosa com monitorização. Os riscos de sequelas são baixos se tratados desde os primeiros sintomas, ao retardar, pode resultar em quadros mais sérios como endocardite e outros tipos de infecção. O cirurgião pontua que quando falamos de celulite infecciosa o quadro mais frequente é o de erisipela, que pode levar a linfangite, onde ocorre o inchaço dos tecidos linfáticos, o paciente apresenta febre e mal-estar. Com o diagnóstico e tratamento adequado, o paciente costuma apresentar uma boa remissão, mas em caso de progressão, pode ocorrer necrose, necessitando de ressecção do tecido morto, tornando-se necessária a intervenção cirúrgica.

Divulgação