Brasil lidera ranking mundial de procedimentos estéticos entre jovens

Há algumas semanas, o Fantástico fez uma pesquisa com seus telespectadores que apontou que mais de 50% das pessoas editam suas fotos antes de postar. Na mesma épica, a cantora Perlla postou uma foto no seu perfil do Instagram abusando da edição da imagem e foi alvo de críticas dos seguidores que reforçavam o exagero dos filtros que a funkeira usou. Tudo isso é reflexo do momento que vivemos, onde o excesso de filtros do Instagram está impactando diretamente na vida das pessoas, tanto esteticamente como psicologicamente.

Com o assunto em alta, algumas influenciadoras digitais têm deixado de usar com tanta frequência os filtros do Instagram com intervenções mais estéticas como forma de alertar quem está passando dos limites. Esse movimento tem chamado atenção pois, com a quarentena, muitas pessoas estavam com dificuldade de se enxergar na vida real. Algumas mulheres chegaram a relatar a vergonha de postar uma foto sem filtro por não se reconhecerem mais. Esse excesso de incômodo pode ser uma doença, chamada de Transtorno Dismórfico Corporal, que também ficou conhecida como Disformia Instagram, já que a “perfeição” das redes sociais têm impactado em uma busca eufórica da beleza, principalmente, pelos milleniuns.

O impacto dos filtros das redes sociais têm sido tão grande, sobretudo nos brasileiros, que hoje o Brasil lidera o ranking mundial de procedimentos estéticos nos jovens de 13 a 18 anos. Uma pesquisa feita ano passado Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), mostra que nos últimos 10 anos houve um aumento de 141% no número de procedimentos entre jovens de nessa faixa etária.

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